quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Vida e Saudade

Ei de ver o dia
Que o milenar engodo
Da morte da alma junto ao corpo
Que traz dor, aperto e sufoco
Que esse engodo
Morrerá como acreditara um dia

Ei de ver lágrimas
De saudade, amor e vontade
Não de revoltas e meias verdades
Mas de ansiedade pelo reencontro de lágrimas

Ei de saber as palavras
Para consolar a dor infinita
Da aparente eterna despedida
Cujo momento não cabe palavras

Ei de compreender
Que morrer não é mais que nascer
No lado eterno da vida
E que aos amores que ficam
Cabe seguir na jornada
Da sempre abençoada
E melhor coisa que já nos foi dada
A oportunidade da vida.