domingo, 17 de janeiro de 2010

[OPINIÃO] AVATAR

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Assista.

Mas não se limite aos desafios técnicos dos quase 10 anos de produção, tampouco reserve sua atenção apenas às cenas 3D nada excepcionais. Avatar vai além.

Há ali elementos para religiosos, cientistas, pessoas de tecnologia, e claro Cinéfilos.

James Cameron não criou um filme, uma estória, um conceito. Ele reuniu diversos elementos que fascinam o ser humano, colocou num liquidificador e concebeu um planeta, Pandora. É nesse sentido que podemos dizer que Cameron é o Deus de seu produto.

Abstraindo um pouco mais e indo além do filme, o conceito de avatar não só é explicado com clareza como faz percebermos que somos todos avatares. No filme, não só os humanos são colocados como avatares, como os próprios habitantes de Pandora colocam-se na posição de simples usuários de tudo que lhes cerca. Deixam claro a todo momento que são algo maior e suas vidas estão apenas temporariamente na condição de Na'vi. Logo eles deixarão o corpo e voltarão ao todo. Logo, portanto, deixarão seus próprios avatares. É colocado o conceito de energia que faz com que todo o planeta e seus seres sejam algo único. Um ser vivo complexo. Como nós e a Terra.

E não só de papo religioso-filosófico é feito o roteiro clichê. Ele também passa por questões políticas, sócio-ambientais e neste contexto, éticas. (Sentiremos muitas vezes que agimos no dia-a-dia como os vilões do filme)

A mágica de Avatar acontece porque a forma como tudo isso é mesclado faz com que você se sinta naquele universo e viva as emoções pelas quais todos ali estão passando.

Resumidamente, todos vão gostar de Avatar, enxergando-o como algo grandioso ou não, pois é um bom filme.

Mas pra quem tiver interessado, ao colocar os óculos (necessários para a sessão 3D) permita-se sentir como se estivesse entrando numa nave rumo a Pandora. E então você encontrará um dos melhores filmes que já assistiu e 2h40min nunca passarão tão rápido.

W.O.S.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Às vítimas do Haiti

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Paz.

Que entenda-se por vítima todo aquele que sofre pelo mal acontecido. Não só aos que passaram por ele, mas também aos que são parentes, amigos e ligados emocionalmente.

Neste momento, não fiquemos presos ao fato que por si só já é doloroso, mas sim vibremos pelo futuro dos nossos irmãos que rumaram para o lado invísivel da vida e agora merecem bons pensamentos.

Se para todo mal na terra questionarmos à Providência e além de nos queixarmos, não nos conformarmos, esqueceremos de viver pelas coisas boas.

Toda mudança seja ela cômica ou trágica faz parte de um mecanismo que, longe de compreendermos, devemos refletir e nele orar.

Pouco damos valor à oração por não compreendermos que da estrela ao pensamento, tudo é energia e portanto matéria num grau em que o homem não pode agora perceber. Fazer uma oração à alguém desencontrado de si próprio é como dar água a quem tem sede: sacia e faz bem.

E com um acontecimento deste, mais uma vez temos a lição universal e mal praticada que diz: viva bem o agora, pois o amanhã pode não existir da maneira como você esperava.

Fiquem em paz meus irmãos e bem-vindos à revelação de que a morte não existe.

W.O.S.