segunda-feira, 27 de abril de 2009

Hipócrita beleza

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Não causará supresa o que escreverei mas me supreende mais uma vez o ser humano. Enquanto as crises sociais, financeiras e religiosas agravam-se ao mesmo tempo, a beleza de Susan Boyle é posta em cheque. Esqueceu-se o talento e focou-se a aparência física.

Pensei que não relevaríamos mais detalhes mínimos, e voilá, supreendo-me.

A questão sobre a beleza não é o ponto, vai além disso. Desde quando sabemos o que é belo? O que é a beleza? O que é bonito? O bonito assim o é em relação à quê? Algo menos bonito? Mas e este, que definiu sua beleza?

Se continuarmos cavando esbarraremos no óbvio: a beleza é relativa. E este é o problema: ela tornou-se relativa conforme um padrão definido não se sabe por quem e imposto não se sabe quando à sociedade.

Então, fora desse padrão, você é FEIO! Besteira.

Bonito você não é quando não quer. Logo, seja bonito. Pra você!

Esqueça a hipocresia pública, pois asseguro, em breve essa beleza não servirá pra nada. Outros valores deverão ser resgatados e a beleza tão almejada será lei. Se você não for belo de espírito, tchau planeta Terra!

Desculpem ter sido tão direto ao ponto.

Will.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

2012 - Fim do quê?

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Ultimamente aumentam as evidências de que há um determinado ciclo que se encerrará nos próximos anos para dar ínicio à outro melhor. Até aqui, tudo bem.

A questão fundamental é como isso ocorrerá. Qualquer que seja a suposição (pois até que aconteça, não passa disso), a mudança é brusca e nada agradável.

Dos maias à nostradamus, são inúmeras as possíveis catástrofes que podem nos atingir e mudar tudo que conhecemos. Seja um cometa, seja um alinhamento do sol com o centro da Via Láctea, os textos são claros: ruim será a partida, e pior ainda a estadia dos que ficarem.

Trouxe o assunto à tona apenas para que lembremos o óbvio: o futuro à Deus pertence. Qualquer que seja a mudança, esta será ministrada pelos seres mais altos e pelo altíssimo, sendo necessária ao processo evolutivo e a continuidade da vida.

Vida. Exatamente isso. O ser universal que somos não se resume ao homem, e sim ao espírito. E como disse Jesus: "Há muitas moradas na casa do meu pai." A passagem que se encerra na Terra, começa em outro lugar. É como uma avenida que só se faz finda no começo de outra.

Cabe a nós então nos voltarmos ao nosso interior e resgatarmos os verdadeiros valores: amor, respeito, resignação, compreensão, e as demais coisas que o bom senso impõe e que não não restritas apenas aos santos.

E então, com catástrofes ou sem catátrofes, evoluiremos no caminho do bem e ficaremos em paz conosco concluindo que "Fim" não existe, tudo se transforma.

Will.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Crise?

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Não adianta achar que tá tudo bem. É fato que o mundo está entrando em outra fase, seja financeira, seja espiritual, seja ambiental, seja apenas emocional. As evidências estão do mais simples bom dia ao mais trágico tsunami. Pessoas estão mudando, o mundo está mudando. E isso não é ruim. A evolução de qualquer espécie passa por mudanças acentuadas e necessárias. Não dá pra ser de outro jeito.

A questão elementar é: como vamos lidar com as mudanças?

Resposta: sendo nós mesmos.

Parece um tanto simplório mas pense num mundo onde as pessoas são elas mesmas. Claro que há extremistas, mas isso é uma condição pontual, não uma marca registrada da pessoa. Todos têm o direito de pensar e agir como querem, claro, assumindo o ônus das próprias ações.

O problema maior hoje é que individualmente somos sensatos e coerentes. Mesmo que seja sob à ótica de nossas próprias experiências, somos nós mesmos. Agora, quando estamos em sociedade, o cavalo perde as rédeas. Como comunidade, não temos uma cabeça coerente que guie as ações, temos ações para remediar cabeças incoerentes.

Existem os papéis, o roteiro, mas não existem interpretações verdadeiras.

A consequência disso é que atuamos num palco mal-acabado, sob uma direção despreparada, para um público de pseudo-juízes donos da verdade.

Todo mundo julga todo mundo e o caos está implantado.

É da espécie humana conturbar o próprio meio. Ou você já viu leões julgando leões, girafas condenando girafas e bodes exterminando bodes?

O sagrado e já mal-interpretado livre arbítrio, nos dá a opção de nos acharmos melhores. Ledo engano.

Então, o corpo de 6 bilhões de órgãos irá curar os tumores que causou, perder alguns membros que não tem mais solução e criar anticorpos contra os próprios virus futuros.

E assim ele evolui, contemplado a passada crise como uma mera última gripe.

Will.