domingo, 29 de julho de 2012

Feliz dia do escritor

Outrora nasceu na história
Em anais de qualquer memória
Uma palavra sem qualquer som
Tal qual música sem qualquer tom

Jazia na pedra bruta
Esculpida sob vontade abrupta
A mensagem enfim cravada
Ante a rocha desbravada
Tal qual escrita mal lapidada

Certo tempo já se passou
E de tudo que alguém já criou
Essa ainda não se apagou
Falar sem balbuciar
Tal qual gritar sem voz para ecoar

Muitos possuem a capacidade
Tantos menos a habilidade
Na idade de ouro ou tenra idade
Para escrever com ou sem verdade

Mas a experiência comprovou
A necessidade mostrou
Que de todos os capazes
Infelizes ou sagazes
Não basta ter tinta e fervor
Tampouco apenas lápis de qualquer cor
Para nascer e deixar com louvor
Uma vida como nobre escritor.

Vinte e cinco de julho
Feliz dia do escritor.

W.O.S.