segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Natal

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Pulemos o blábláblá de ritos e mitos sobre uma data que no mínimo merece reflexão.

Digamos por um momento que no dia de Natal todas as desavenças devam ser esquecidas para vivermos paz e harmonia. Dito isso, responda a si próprio com clareza: "E o que fazer nos outros dias?"

Se lhe couber uma óbvia resposta, analisemos seu porquê.

Para aqueles que acreditam intrisecamente nas raízes pelas quais se comemora o Natal, há motivos mais que suficientes para seguir a moral e os bons costumes, pregados pelo Exemplo Maior, todos os dias do ano.

Para aqueles que comemoram, mas não refletem a respeito, é inegável o bem que se sente agindo com humanidade e respeito. Então, continuem.

Para aqueles que não comemoram mas acreditam, tudo bem, fazendo ao próximo o que espera a si mesmo já basta a todos nós.

E para aqueles que não comemoram, não acreditam, desacreditam, ou sequer sabem soletrar o próprio nome, sempre é hora de começar! Afinal, você não vai ficar com cara de tonto vendo o mundo feliz, progredindo, enquanto você espera...sei lá o quê.

Cercando todas as possibilidades, temos que 25 de dezembro, 12 de março ou 30 de agosto não devem ser diferentes no tocante aos princípios básicos para o convívio em sociedade.

Quanto à data em si, vamos parar pelo menos por alguns segundos para agradecer o legado deixado pelo ser mais evoluído que já se serviu de nosso habitat primitivo, hábitos retrógrados e pouquíssima receptividade, sem deixar nunca de nos dizer: Ame.

Feliz Natal.

W.O.S.

sábado, 5 de dezembro de 2009

A discussão sobre religião

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Foi uma semana agitada...e muito se discutiu sobre religião. Bom, sabemos que é um assunto que nem mesmo se discute, mas resolvi entrar no diálogo pois não podemos nos fechar, nos reservar.

Ninguem cresce sozinho. Não é por acaso que vivemos em sociedade. Não é por acaso que são necessários 2 para gerar vida.

Também quero ressaltar que o bate papo foi entre duas pessoas com mente aberta e sem preconceitos, e claro, não direi quais eram as religiões.

Vamos as conclusões.

A primeira que chegou-se foi a existência da alma. Então começaram as desavenças. O que é que acontece com ela na morte. Minha visão é da reencarnação, óbvio. Mas veja o ponto de vista alheio:

- Somos criatura de um mesmo criador;
- Somos o que somos, não o que querem que somos;
- Somos parte de um todo que não enxergamos;
- Somos o passado, o presente e o futuro;
- Somos como somos por uma estatística de cromossomos;

Resumindo: Após a separação do corpo, no todo nos findamos.

Legal. Mas achei um tanto pobre. Como pode tudo acabar? Como pode nada continuar? Como pode não podemos nada mais agregar a si ou aos outros? Como pode?

A discussão encerrou-se com um consenso:

Independente de religião, não faça aos outros o que não quer que façam a você. Seja feliz com sua consciência, não com a consciência coletiva. Brinde cada segundo de vida. Ame cada átomo dos amigos. Ame-se. Perdoe-se. Respeite-se. Evolua. E que seja a vida eterna, enquanto ela durar.

W.O.S.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Evolução

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Analisemos nossa evolução
da sustentabilidade às ruas do Paquistão
numa ousamos visando progressão
noutra recuamos visanto proteção
mas não se dá diferente qualquer outra comparação
o equilíbrio surge da falta de razão
pois só perdendo se valoriza a aquisição.

Vegetarianos seguem o coração
mas não diferente fazem os canibais na população.

Separamos o que não é lixo do grande lixão
mas jogamos de tudo na rua aumentando a poluição.

Seguimos filosofia, mito ou religião
mas os atos contradizem e cospem do que está cheio o coração.

Vivemos no que alguém um dia chamou de padrão
e esquecemos de usar a emoção.

E temos várias maneiras de perceber
que nesse equação querer é poder.

Julgamos que a vida é uma só
e que de tão curta não podemos melhorar
mas oportunidades é o que menos vai faltar
pois nunca em toda história da Terra
houve tantos amigos e pessoas para amar.

Acaso

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Digno de nota notar
que das belas coincidências
poucas vezes paramos para pensar
nos efeitos das causas
que inegavelmente tentamos não passar

Mas atenção se faz mister
nas ações, falas e devaneios
muito conclui-se com pressa
pouco se usa os freios

No fim achamos de bom grado
responsabilizar o pobre acaso
que por definição nem mesmo se faz necessário
pois nesse gigante maquinário
não há um só minuto
sem que os devidos segundos tenham passados.

domingo, 14 de junho de 2009

_ _ _sexualismo

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É prematuro, senão incoerente tentar completar o título desse texto. O tema é há muito discutido entre as gerações e nunca chegou-se a conclusão alguma sobre o que define o sexualismo, ou pelo menos suas origens e destinações.

Seja na ciência nas práticas religiosas ou no limitado senso comum, o tema é tabu e quando discutido desperta as mais diversas reações. O motivo? Me parece óbvio.

A ciência já comprovou que vertebrados são seres com pré-disposição hermafrodita, sendo essa inibida na maioria das especiés e aflorada em algumas ocasições. Já os preceitos religiosos indicam que o ser universal que rege o corpo carnal não tem sexo. Entre um e outro está a mente que já foi dito “é suscetível de reagir ao mesmo sexo ou ao sexo contrário, segundo as disposições psíquicas da personalidade”.

Concluímos que antes de ser uma determinação é mais uma condição, e como tal pode variar segundo a situação. Contudo, ainda perdemos tempo tentando decifrar o código divino segundo nossas próprias pobres, ínfimas e mesquinhas experiências. Coitados de nós. O resultado é que reprimir ou expor os desejos sexuais acaba extrapolando limites e intensificando as reações. Então, temos religiosos abusando de criancinhas e multidões invadindo o mundo em protestos à favor da opção sexual. Parece piada escrevendo no papel: “protestos à favor da opção…”; como se o livre arbítrio fosse proibido por aí. E ele o é.

Nós criamos uma sociedade machista, preconceituosa, egoísta, orgulhosa, infeliz, invejosa e falsa. Agora a pergunta do milhão: Sociedade é o conjunto de?

Criamos um preconceito sem precedentes sobre tudo. O que nos incomoda, atacamos. Isso é da espécie, proteger-se do que pode lhe atingir. O mal começa onde o problema está instalado. Quando alguém lhe ofender, considere que não se passa de alguém que deseja ser como você. Que mundo maluco.

Pois é, agora vai ser difícil mudarmos o quadro. A boa notícia é que se conseguimos estragar, temos a solução também. O que é certo ou errado, bom ou mal, branco ou preto, passa a ser causa e efeito. Faremos o bem e cuidaremos de nossas vidas, e o mundo será um lugar melhor. Se não o fizermos, a providência o fará, e não será nada amistoso.

Will.

domingo, 3 de maio de 2009

Virada Cultural

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Mais uma vez temos a evidência de que o corpo social não tem cabeça, é só instinto. As ruas de São Paulo neste fim de semana tinham programas do ameno ao selvagem.

Alguns metros de distância separavam uma bela apresentação de pianos de um grupo de jovens subindo em um ônibus público enquanto assistiam os colegas empurrando-se na multidão que dominou as ruas.

Houve momentos em que eu duvidei se estava numa praça ou no meio de alguma avenida. Os carros forçavam uma passagem que lhes eram direito e a multidão simplesmente se apoiava formando um conglomerado que só dissipava quando motos da polícia civil cavavam caminhos.

Nos pontos de ônibus mais afastados, a quantidade de pessoas só aumentava pois a frota dali alguns metros enfrentava o que beirava uma cena do Spielberg.
No metrô nem se fala, você muitas vezes não pôde escolher qual caminho seguir tamanha a quantidade de pessoas que se empurravam. Quando o trem finalmente chegava, aplausos ecoavam e começava a confusão. Um jovem do meu lado deu empurrões...digo solavancos...digo...pense em você no meio do campo de uma final de futebol americano. Era pior.

Num determinado show ao vivo, as pessoas no meio da multidão não se preocupavam em fazer o que for para afastar as pessoas e sair do ambiente. Houve uma garota que simplesmente rodopiou sua lata de cerveja molhando por volta de 15 pessoas ao seu redor, incluindo a mim. Escutava-se: "pára sua lôca!", "eu vou matar essa vadia!", "vai tomar no (...)", e assim vai, de bocas que há alguns minutos ecoavam sua vontade de estar no meio da multidão. Incoerência.

Mas não se conclua com o que ocorreu de ruim. O evento é sim cultural e só passei por essas coisas por escolha própria, porquê quis participar dos eventos ali envolvidos.

Havia lugares tranquilos com pessoas que se respeitavam e curtiam a madrugada para si, não para os colegas, mostrando atos de selvageria. Os eventos abordavam todos os gostos e pessoas e houve policiamento em todos os lugares em que passei. Na dúvida de determinado evento, placas ao longo das ruas mostravam que caminho seguir para aqueles desprovidos do completo guia distribuído dias atrás. A diversidade de pessoas era enorme como só o Brasil consegue mostrar.

Foi uma aventura pela qual com certeza passarei novamente no próximo ano!

Will.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Vacas, porcos, frangos e mosquitos

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Fica evidente o que certa vez ouvi de um amigo: a sociedade pode até ter evoluído no diagnóstico, mas ainda é deficiente na solução.

Pois bem, os novos problemas na área da saúde nos fazem refletir sobre o quão somos vulneráves à tudo. A "saúde de ferro" é relativa ao que já se conhece. Estamos suscetíveis ao desconhecido e portanto fica óbvia a postura devida: respeito mútuo e diminuição nas excessividades.

Quando o exemplo maior disse: "Sois deuses, podeis fazer o que faço, e muito mais...", estava mostrando que com amor e conhecimento podemos alçar vôos maiores e galgar novos horizontes.

Mas algum tempo depois, a fotografia é de que fazemos o contrário. Sobrepujamos os valores alheios para dar lugar aos nossos, na infrutífera sensação de poder.

O resultado é que ficamos cegos às soluções dos problemas sociais e qualquer mosquitinho nos derruba em strike.

Fica claro que sem nos ajudarmos e vivermos em sociedade totalmente integrada, novos problemas surgirão sob nossos narizes e a tendência é piorar.

Então, antes que surja a gripe do cachorro, do canário, da lagartixa ou da barata, vamos nos respeitar mais.

Will.



segunda-feira, 27 de abril de 2009

Hipócrita beleza

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Não causará supresa o que escreverei mas me supreende mais uma vez o ser humano. Enquanto as crises sociais, financeiras e religiosas agravam-se ao mesmo tempo, a beleza de Susan Boyle é posta em cheque. Esqueceu-se o talento e focou-se a aparência física.

Pensei que não relevaríamos mais detalhes mínimos, e voilá, supreendo-me.

A questão sobre a beleza não é o ponto, vai além disso. Desde quando sabemos o que é belo? O que é a beleza? O que é bonito? O bonito assim o é em relação à quê? Algo menos bonito? Mas e este, que definiu sua beleza?

Se continuarmos cavando esbarraremos no óbvio: a beleza é relativa. E este é o problema: ela tornou-se relativa conforme um padrão definido não se sabe por quem e imposto não se sabe quando à sociedade.

Então, fora desse padrão, você é FEIO! Besteira.

Bonito você não é quando não quer. Logo, seja bonito. Pra você!

Esqueça a hipocresia pública, pois asseguro, em breve essa beleza não servirá pra nada. Outros valores deverão ser resgatados e a beleza tão almejada será lei. Se você não for belo de espírito, tchau planeta Terra!

Desculpem ter sido tão direto ao ponto.

Will.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

2012 - Fim do quê?

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Ultimamente aumentam as evidências de que há um determinado ciclo que se encerrará nos próximos anos para dar ínicio à outro melhor. Até aqui, tudo bem.

A questão fundamental é como isso ocorrerá. Qualquer que seja a suposição (pois até que aconteça, não passa disso), a mudança é brusca e nada agradável.

Dos maias à nostradamus, são inúmeras as possíveis catástrofes que podem nos atingir e mudar tudo que conhecemos. Seja um cometa, seja um alinhamento do sol com o centro da Via Láctea, os textos são claros: ruim será a partida, e pior ainda a estadia dos que ficarem.

Trouxe o assunto à tona apenas para que lembremos o óbvio: o futuro à Deus pertence. Qualquer que seja a mudança, esta será ministrada pelos seres mais altos e pelo altíssimo, sendo necessária ao processo evolutivo e a continuidade da vida.

Vida. Exatamente isso. O ser universal que somos não se resume ao homem, e sim ao espírito. E como disse Jesus: "Há muitas moradas na casa do meu pai." A passagem que se encerra na Terra, começa em outro lugar. É como uma avenida que só se faz finda no começo de outra.

Cabe a nós então nos voltarmos ao nosso interior e resgatarmos os verdadeiros valores: amor, respeito, resignação, compreensão, e as demais coisas que o bom senso impõe e que não não restritas apenas aos santos.

E então, com catástrofes ou sem catátrofes, evoluiremos no caminho do bem e ficaremos em paz conosco concluindo que "Fim" não existe, tudo se transforma.

Will.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Crise?

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Não adianta achar que tá tudo bem. É fato que o mundo está entrando em outra fase, seja financeira, seja espiritual, seja ambiental, seja apenas emocional. As evidências estão do mais simples bom dia ao mais trágico tsunami. Pessoas estão mudando, o mundo está mudando. E isso não é ruim. A evolução de qualquer espécie passa por mudanças acentuadas e necessárias. Não dá pra ser de outro jeito.

A questão elementar é: como vamos lidar com as mudanças?

Resposta: sendo nós mesmos.

Parece um tanto simplório mas pense num mundo onde as pessoas são elas mesmas. Claro que há extremistas, mas isso é uma condição pontual, não uma marca registrada da pessoa. Todos têm o direito de pensar e agir como querem, claro, assumindo o ônus das próprias ações.

O problema maior hoje é que individualmente somos sensatos e coerentes. Mesmo que seja sob à ótica de nossas próprias experiências, somos nós mesmos. Agora, quando estamos em sociedade, o cavalo perde as rédeas. Como comunidade, não temos uma cabeça coerente que guie as ações, temos ações para remediar cabeças incoerentes.

Existem os papéis, o roteiro, mas não existem interpretações verdadeiras.

A consequência disso é que atuamos num palco mal-acabado, sob uma direção despreparada, para um público de pseudo-juízes donos da verdade.

Todo mundo julga todo mundo e o caos está implantado.

É da espécie humana conturbar o próprio meio. Ou você já viu leões julgando leões, girafas condenando girafas e bodes exterminando bodes?

O sagrado e já mal-interpretado livre arbítrio, nos dá a opção de nos acharmos melhores. Ledo engano.

Então, o corpo de 6 bilhões de órgãos irá curar os tumores que causou, perder alguns membros que não tem mais solução e criar anticorpos contra os próprios virus futuros.

E assim ele evolui, contemplado a passada crise como uma mera última gripe.

Will.

domingo, 18 de janeiro de 2009

O que sou eu

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Sou um fruto da criação,
sou mais alma que coração,
Sou uma gota da eternidade,
Sou um peregrino à felicidade.

Sou mais coragem que atitude,
Sou a idosa juventude,
Sou amor ao presente amigo,
Sou mais ao vosso que o vosso é comigo.

Sou inteiro, sou completo,
Sou sincero, sou afeto,
Sou espírito, Sou eterno,
Estou humano portanto peco.

Sou emoção maior que razão,
Sou rima maior que canção,
Sou tudo maior que nada,
Sou nada na completa jornada.

Sou diferente mais do que sinto,
Sou o estranho dentro do ninho,
Sou o agora, o depois, o morrer,
Sou o que sou, o que me diz de você?
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