Outrora nasceu na história
Em anais de qualquer memória
Uma palavra sem qualquer som
Tal qual música sem qualquer tom
Jazia na pedra bruta
Esculpida sob vontade abrupta
A mensagem enfim cravada
Ante a rocha desbravada
Tal qual escrita mal lapidada
Certo tempo já se passou
E de tudo que alguém já criou
Essa ainda não se apagou
Falar sem balbuciar
Tal qual gritar sem voz para ecoar
Muitos possuem a capacidade
Tantos menos a habilidade
Na idade de ouro ou tenra idade
Para escrever com ou sem verdade
Mas a experiência comprovou
A necessidade mostrou
Que de todos os capazes
Infelizes ou sagazes
Não basta ter tinta e fervor
Tampouco apenas lápis de qualquer cor
Para nascer e deixar com louvor
Uma vida como nobre escritor.
Vinte e cinco de julho
Feliz dia do escritor.
W.O.S.
Nenhum comentário:
Postar um comentário