Conclua-te nos teus verbos. Sim. É isso. Falou, tá falado.
E não por uma questão mecânica, fonética, sonora, mas sim receptiva.
No momento em que pensamos ter dito o que dito não deveria ter sido,
o receptor já captou, processou, e pior, tirou as conclusões baseadas nas próprias experiências, aspirações, emoções.
O exercício de usar menos a poderosa fala é há muito treinado pelos povos: tambor, fumaça, desenho, letra, foto, torpedo, holograma, tem de tudo. Por motivos práticos ou éticos, é mais confortável usar de outro meio do que ficar falando, falando e falando. Até porque, qualquer outra forma, tem borracha passível, mas a palavra não. Ficou no ar. Ficou no coração. Ficou na alma.
Ao falar pense antes no que escutou. É comum falarmos sem termos usado as duas orelhas. E é fácil: escute de um lado mas procure escutar o outro. Tomar conclusão precipitadamente é batata: acabamos por estar errados. Mas não se culpe não. Isso é completamente...animal. Ué, pensou que fosse só pensamento? É instinto também. É vontade. É reação. A diferença entre um e outro é a medida. E medida se aumenta com treino. Treino que depende apenas do agente.
Não há fórmula mágica. Apenas evite dizer o que evitaria ouvir. E olha só: funciona. Com pouco tempo estamos gritando menos e aprendendo mais. Pois cada um é uma universidade. E com quantas universidades você se depara ao longo do dia? Então aprenda. Escute mais. Falar tornar-se-á mais fácil, prático e o mais importante: econômico, apenas o necessário.
W.O.S.
Nenhum comentário:
Postar um comentário