Digo a prepotência porque o egoísmo e o egocentrismo são papos meio antigos e old-fashioned. Mas a prepotência tá sempre lá, ditando o que é certo e o que é errado.
Isso se ela souber separar o joio do trigo.
Sim pois há que se lembrar que nossas conclusões são apenas consequências de nossas experiências, ou seja, o que não vivemos é meio que óbvio território onde não devemos meter o bedelho.
Acontece que é fácil pré-condenar o desconhecido.
Nos é cômodo botar o pingo no 'i' que não escrevemos.
Difícil é se imaginar na mesma situação: "eu não faria", "eu não faço", "eu não farei".
Não só atuamos como desmemoriados, como atuamos também como videntes.
Ora. Por acaso a vida é tabuleiro onde são claras suas casas e a reta final? Acho que não.
Por tanto falar do desconhecido e julgá-lo é no mínimo imaturo.
E imaturidade é temporária.
Deixemos que eles completem a maioridade, e vamos cuidar da nossa, que aliás, pode estar com problemas.
Essa história de "Preconceito" era coisa pro homem pré-conteporâneo.
Vamos ser legais.
E ser legal é entender que falível todo mundo é e portanto somos todos condenáveis.
Quanto ao seu conceito: reveja-o.
W.O.S.